Foto colorida de 2 cercas altas separadas por um gramado e com arame farpado em seus topos. Ao fundo da imagem vemos um largo prédio de 2 andares com 27 janelas na parte de baixo e 27 janelas no piso superior.

Edifício principal do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Foto em preto de branco de 4 pessoas andando na grama por entre 3 vacas. Ao fundo vemos uma grande edificação com 12 janelas com arco romano e uma porta central.

Visita técnica ao Instituto Penal Agrícola de Bauru em 1973 para inauguração do pavilhão 3 destinado às atividades agro-industriais. Crédito: Gregorio Rodrigues. Arquivo Público do Estado de São Paulo

Foto em preto e branco de homens andando por um caminho de terra. Vemos a frente 9 senhores de terno e gravata sendo acompanhados pelos demais.na lateral esquerda há uma escadaria e 3 homens observam a caminhada.

Visita do Secretário de Justiça ao Instituto Penal Agrícola de Bauru em 1971. Crédito: Ruy Costa. Arquivo Público do Estado de São Paulo

Vista do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Vista do edifício principal do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Vista do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Foto colorida com o detalhe da entrada de um prédio de 2 andares. No térreo há 3 entradas com arco romano. Na parte superior 3 janelas quadradas com parte a superior curva. A janela do meio tem uma pequena sacada redonda com balaústres.

Entrada do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Foto colorida de partes de uma construção feita em amarelo claro com detalhes em branco. No centro da imagem há um muro curvo onde lê-se Instituto Penal Agrícola Prof. Nóe Azevedo Semi-aberto. Na frente desta construção um jardim.

Entrada do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Interior da casa do Diretor do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Fachada da casa do Diretor do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Vista do Instituto Penal Agrícola de Bauru, que abrigou a antiga Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”. Data: 2004. Crédito: Luciana Mascaro. Acervo Pessoal.

Campo de Aprisionamento de Bauru

Nome

Registro no Inventário

010-01.020

Cidade

Bauru

Endereço

Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Km 349, Zona Rural.

Verbete

Em 1942, após um período de neutralidade, o Brasil junta-se aos Aliados na 2ª Guerra Mundial. Em todo o país são formados campos de reclusão para prisioneiros de guerra, conforme prática adotada por ambas as partes do conflito. Com isso, a Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”, inaugurada em Bauru nesse mesmo ano, começou a receber estrangeiros acusados de atividades suspeitas, em um contexto em que eram generalizadas as desconfianças em relação aos alemães, italianos e japoneses. Embora o estado de guerra explicasse o estigma de ameaça à Segurança Nacional, lançado contra estas comunidades imigrantes, tal visão também ia ao encontro da política que vinha sendo traçada pelo Estado Novo para os estrangeiros. Desde 1938 os estrangeiros eram objeto de leis nacionalizadoras criadas para forçar sua integração e, ao mesmo tempo, controlar suas atividades em várias frentes. A Escola continuaria em atividade até 1955, quando o lugar passou a abrigar o Instituto Penal Agrícola.