Carandiru ainda cercado de policiais dois dias após o episódio que ficou conhecido como "massacre do Carandiru". No dia 02/10/1992, a Tropa de Choque de São Paulo invadiu o presídio deixando um saldo de 111 mortos. Crédito: Itamar Miranda. Arquivo Estadão

Destroços da Implosão da Casa de Detenção no Museu Penitenciário. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Muralha de um dos pavilhões da antiga Casa de Detenção (preservada no Parque). Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Segunda entrada do Parque da Juventude. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Escola Técnica na entrada do Parque da Juventude. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Biblioteca de São Paulo na entrada do Parque da Juventude. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Vista da Penitenciária Feminina da Capital (ao fundo) de dentro do Parque da Juventude. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Painel de um dos pavilhões da Casa de Detenção na área interna do Museu Penitenciário. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Fachada do Museu Penitenciário. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Vista da Penitenciária Feminina da Capital de dentro do Parque da Juventude. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Planta geral da Penitenciária do Estado no Complexo do Carandiru. Crédito: Arquivo Público do Estado de São Paulo

Vista área da Penitenciária do Estado, atual Penietnciária Feminina de Sant'Anna. Crédito: Acervo Iconográfico do Arquivo Público do Estado de São Paulo

Vista aérea do Complexo Penitenciário do Carandiru apresentado no Museu Penitenciário. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Complexo Penitenciário do Carandiru

Nome

Registro no Inventário

015-01.020

Cidade

São Paulo

Endereço

Avenida Zaki Narchi, 1369 ou Av. Cruzeiro do Sul, 2630, Carandiru

Verbete

O Complexo do Carandiru surgiu da junção da Penitenciária do Estado (1920) e da Casa de Detenção (1965). Em seu entorno foram instalados ainda o Presídio de Mulheres (1942), posteriormente chamado Penitenciária Feminina da Capital (1973), e o Centro de Observação Criminológica (1983). Um dos maiores complexos prisionais do Brasil, o Carandiru recebeu muitos presos políticos durante a ditadura, que dividiram o cotidiano carcerário com os presos comuns, cumprindo suas sentenças nas instalações insalubres que o presídio já apresentava. Considerado modelo prisional durante vinte anos, o Carandiru passou a enfrentar problemas a partir da década de 1940, quando passou a funcionar com superlotação. Após a democratização, as violações aos Direitos Humanos não cessaram. Em 1992, o local sediou o que ficou conhecido como o Massacre do Carandiru: uma invasão da Polícia Militar, motivada por uma rebelião, que matou 111 detentos. Em 2002, o Complexo foi implodido dando lugar ao Parque da Juventude.