Foto em preto e branco de um prédio formato de ponta de trapézio isosceles bem alto. Ele está sustentado por largas colunas de concreto. Na sua lateral não há janelas, mas podemos ver que existem entradas de ar e luz por um material parecido com uma grande persiana de metal fixa. Na ponta inferior do trapézio lemos na fachada, com letras grandes “FIESP, CIESP, SESI”. No canto esquerdo aparece parte de um outro prédio espelhado.

Sede da FIESP, CIESP, SESI na Avenida Paulista. Crédito: Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Fotografia em preto e branco de 2 meses dispostas em paralelo com homens em seus entornos. Na mesa que aparece no canto esquerdo, dois homens sentados de costas para a fotografia. No centro dois homens fazem um cumprimento de mão com semblantes alegres. Na mesa próxima do canto direito3 homens observam um quarto homem apresentando papeis que olha para mesa, enquanto um quinto homem olha para seu rosto. Todos estes homens que aparecem na fotografia vestem camisas claras.

Negociação na FIESP sobre a greve dos metalúrgicos de 1979. Crédito: Sandra Adams. Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP)

Nome

Registro no Inventário

036-03.006

Cidade

São Paulo

Endereço

Avenida Paulista, 1313, Jardins

Verbete

O famoso edifício piramidal da paulista foi inaugurado em 1979 como sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Contudo, a história da entidade remonta aos anos 1920, quando o aumento do parque industrial paulista estimulou os empresários a se organizarem por maior representatividade política e institucional. Em 1928, fundaram o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) que, em 1931, se torna a FIESP. A entidade se estabeleceu rapidamente no cenário nacional, influenciando a política econômica e se favorecendo da repressão policial aos movimentos sindicais. Durante o governo de João Goulart, a FIESP defendeu abertamente e participou dos movimentos que levaram ao golpe de 1964. A ditadura lhes garantiu a manutenção de sua influência política e de seus interesses econômicos, enquanto os empresários financiavam o sistema repressivo. Esta relação só foi abalada no fim dos anos 1970, quando os empresários passaram a ver no fim do regime possibilidades de melhoras econômicas para o setor.