Após sofrer algumas adaptações, este casarão residencial abrigou o Presídio do Paraíso. O local recolheu militantes comunistas, anarquistas, sindicalistas e simpatizantes acusados de envolvimento na chamada Intentona Comunista de 1935. Tornou-se, em seguida, um dos presídios políticos à disposição do Tribunal de Segurança Nacional que, entre 1936 e 1945, era responsável por julgar os acusados de envolvimento em crimes contra a ordem política e social. Estiveram presos no local nomes como: Caio Prado Júnior, Paulo Emilio Salles Gomes, Edgard Leuenroth, Miguel Costa e Patrícia Galvão, a Pagu. Entre os acontecimentos marcantes, destaca-se a bem-sucedida fuga, em 1937, de 17 presos políticos por um túnel escavado por cerca de dez metros.
