Criada em 1964, a Unimep foi considerada pelo MEC a primeira universidade metodista da América Latina, em 1975. No final da ditadura, a instituição apoiou a realização de dois congressos da UNE, entidade de representação estudantil declarada ilegal em 1964, quando seus congressos passaram a ser realizados de forma ilegal e suscetíveis à repressão. Em 1979, quando a UNE ainda não possuía reconhecimento oficial, foi realizado seu 31º Congresso, o "Congresso da Reconstrução”. Mas, foi em 1980, em Piracicaba, que a entidade voltou a realizar congressos de forma pública. Por parte do Prefeito da cidade foram colocados à disposição dos estudantes atendimento médico e a Guarda Municipal, para proteção. Através de seu reitor, Elias Boaventura, a Unimep, declarou recesso e cedeu sua infraestrutura como alojamento. Em 1982, o Congresso contou novamente com o apoio da Unimep e da Prefeitura. Embora sem atuar com violência, a repressão armou um amplo sistema de vigilância e infiltração nos congressos, chegando a montar a Operação Pira, que reuniu oito equipes de investigação em 1982.
