Alfredo Karam
Nome completo
Alfredo Karam
Cronologia
1925
Gênero
Masculino
Perfil histórico
Instâncias da atuação na repressão
Perfil de Atuação
Biografia
Formado pelo Colégio Militar do Rio de Janeiro sentou praça em 1941 na Escola Naval, onde também realizou curso de tática anti-submarinos. Promovido a segundo-tenente em 1945 serviu no contratorpedeiro Bauru, no navio-auxiliar Duque de Caxias, no encouraçado São Paulo e no tender Belmonte, no monitor Parnaíba, no contratorpedeiro Benevente e, já nos anos 50, serviu na Flotilha de Submarinos Timbira e Tupi, sendo promovido a capitão-tenente e recebendo o comando do caça-submarino Grajaú. Anos depois foi designado para o Estado-Maior da Armada (EMA) e depois para a Escola Naval. Nos anos 60 comandou o submarino Riachuelo e realizou curso básico de comando na Escola de Guerra Naval (EGN). Em dezembro de 1964 foi nomeado comandante do submarino Rio Grande do Sul. Em abril de 1966 foi designado para a Secretaria-Geral da Marinha, onde permaneceu até setembro, quando foi promovido ao posto de capitão-de-mar-e-guerra. Subindo nos postos da Marinha foi designado para concluir, na Inglaterra, as providências para a instalação da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Submarinos, da qual foi nomeado presidente em maio de 1970. Fez, neste ano, o curso de especialização em submarinos na Inglaterra. Permaneceu neste cargo até fevereiro de 1972, sendo no mês seguinte nomeado comandante da Força de Submarinos. Já como almirante-de-esquadra, Karam realizou, em julho de 1981, um discurso enérgico declarando: “Sigam vigilantes contra as ações terroristas, vindas de quaisquer direções. Lembrem-se que os inimigos ainda permanecem de tocaia para agirem nos momentos que lhes forem oportunos”. Em 1984 Karam deixou a chefia do Estado-Maior da Armada (EMA) e assumiu o cargo de ministro da Marinha, permaneceu no ministério por um ano, até o fim do governo do general João Batista Figueiredo. Ao deixar o ministério, em 1985, Karam foi convidado pelo presidente eleito Tancredo Neves a ocupar a direção da Portobrás. Com o falecimento deste e assumindo a presidência o vice, José Sarney endossou o convite à Karam, mas, declinando da oferta, Karam requisitou seu afastamento da Marinha passando à reserva em maio de 1985 e dedicando-se a partir daí a empresas privadas no ramo de informática. Karam foi o primeiro oficial a defender abertamente a necessidade de o Brasil incorporar à sua esquadra um submarino nuclear.