André Leite Pereira Filho
Nome completo
André Leite Pereira Filho
Cronologia
1936-2003
Gênero
Masculino
Codinome
Edgar; Capitão André
Perfil histórico
Instâncias da atuação na repressão
Perfil de Atuação
Instituições estatais | Organizações clandestinas da repressão
Biografia
Coronel do Exército. Chefe da seção de informações do 2o Batalhão de Polícia do Exército (BPE) em São Paulo no ano de 1970. Atuou no Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) do II Exército de fevereiro de 1971 a fevereiro de 1977. Serviu nos batalhões de infantaria de selva de Imperatriz (MA) e de Manaus de 1977 a 1980. Esteve no Centro de Informações do Exército (CIE), em Brasília, de maio de 1980 a maio de 1985. Foi identificado como responsável pela Casa de Itapevi, centro clandestino de tortura e morte no estado de São Paulo. Segundo depoimento do ex-sargento Marival Chaves à CNV, Pereira Filho, enquanto servia no CIE, participou em julho de 1980 da chamada "Operação Limpeza" realizada com o objetivo de ocultar os restos mortais de Maria Augusta Tomaz e Márcio Beck Machado, mortos em Rio Verde (GO). Em 1981, segundo entrevista de Marival Chaves publicada na edição de 24 de março de 2004 da revista IstoÉ, Pereira Filho atuou também nas "Operações Limpeza" realizadas no sudeste do Pará e no norte do atual estado de Tocantins, destinadas à ocultação dos corpos dos guerrilheiros e camponeses mortos por ocasião da Guerrilha do Araguaia, bem como ao encobrimento dos vestígios da atuação das forças repressivas. Recebeu a Medalha do Pacificador em 1963 e foi um dos militares que frequentou a Escola Nacional de Informações (EsNI) do SNI.