Antônio Waneir Pinheiro Lima

Biografia

Soldado do Exército, antes de 1964 foi segurança do presidente João Goulart. Atuou na Casa da Morte em Petrópolis-RJ com o codinome Camarão, sendo reconhecido por Inês Etienne Romeu. Como vigia da casa, “Camarão” era o militar que mais tempo permanecia no centro clandestino. Teve ainda participação no Massacre do Parque Nacional do Iguaçu. Com o fim do regime, em 1985, Camarão conseguiu, com a ajuda de Paulo Malhães, emprego como segurança de uma empresa de ônibus em Nilópolis (Baixada Fluminense). Desde então, só saiu das sombras em 2004, quando foi preso em Araruama, na Região dos Lagos, após discutir e dar quatro tiros no músico Lúcio Francisco do Nascimento, do grupo Molejo. Chegou a ficar um mês preso, mas conseguiu a absolvição do Tribunal do Júri da cidade.