Carlos Alberto Cabral Ribeiro
Nome completo
Carlos Alberto Cabral Ribeiro
Cronologia
1915-1984
Gênero
Masculino
Perfil histórico
Instâncias da atuação na repressão
Perfil de Atuação
Biografia
Cursou o Colégio Militar do Ceará e sentou praça na Escola Militar do Realengo em 1932. Crescendo na carreira militar concluiu em 1947 o curso da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) do Exército, cursando, sem seguida, o curso regular básico da Infantry School do Exército dos Estados Unidos. Regressando ao Brasil concluiu também o curso da Escola do Estado-Maior do Exército (EME). Em 1962 fez o estágio de Guerra Revolucionária e Anticomunista. Encontrava-se no comando do Quartel de Quitaúna em Osasco (SP) quando da deposição do presidente João Goulart e, de acordo com alguns analistas, sua atuação no episódio foi de fundamental importância para o equilíbrio das forças militares em São Paulo. Em junho de 1964 foi nomeado Adido Militar na Argentina e, ao retornar ao país foi diretor de Patrimônio do Exército brasileiro. Nos anos 1970 fez o curso da Escola Superior de Guerra (ESG) e ascendendo aos altos postos foi comandante da 2ª Brigada de Infantaria em Niterói/RJ, chefe do Estado-Maior do I Exército, comandante da 1ª Brigada de Infantaria Motorizada em Petrópolis/RJ, da Infantaria Divisionária da 1ª Região Militar e da 7ª Divisão de Exército, em Recife. Era Comandante desta Região em 1973, época do massacre da Chácara São Bento, no Recife. Em 1977 foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar (STM). Em outubro de 1978, durante uma sessão especial no STM, contestou discurso do ministro Rodrigo Otávio em favor de uma anistia ampla e pelo fim do regime de exceção. Em meados de 1981 defendeu no STM o arquivamento do inquérito sobre a explosão de duas bombas no Centro de Convenções Riocentro, no Rio de Janeiro. Castro Ribeiro permaneceu no STM até novembro de 1984, quando faleceu no Rio de Janeiro.