Carlos Alberto Ponzi
Nome completo
Carlos Alberto Ponzi
Cronologia
1925
Gênero
Masculino
Perfil histórico
Instâncias da atuação na repressão
Perfil de Atuação
Biografia
Coronel do Exército. Serviu em 1971 na área de informações da 6a Região Militar, tendo participado da Operação Pajussara, de combate à VPR de Lamarca. Coordenador da Operação, Nilton Cerqueira ganhou prestígio com as execuções de Carlos Lamarca, Zequinha Barreto, Otoniel Barreto, Luiz Antônio Santa Bárbara e, em Salvador, Iara Iavelberg e a jovem Nilda Carvalho Cunha. Recebeu elogios em suas folhas de alterações e a Operação Pajussara foi comparada com a campanha do Exército que derrotou Canudos, em 1897. Durante a Operação, o tenente-coronel Carlos Alberto Ponzi era então comandante da PM da Bahia. No final da década de 1970 e início dos anos 80 Ponzi chefiou a agência do SNI em Porto Alegre. Momento no qual, dois coronéis integrantes de equipes de operações especiais do Exército – Paulo Malhães e José Brant Teixeira – atuaram na repressão a estrangeiros no Brasil e em missões transfronteiriças enquanto cumpriram funções no CIE, lotados no gabinete do ministro do Exército. Alberto Ponzi coordenou a “farsa de Bagé”, embuste repressivo para mascarar o sequestro dos uruguaios Universindo Rodríguez Díaz, Lilián Celiberti e seus dois filhos, Camilo e Francesca. Em 2007, foi denunciado pelo procurador de Justiça italiano Giancarlo Capaldo como um dos responsáveis pelo sequestro e desaparecimento do cidadão argentino Lorenzo Ismael Viñas, ocorrido em Uruguaiana (RS), em junho de 1980.