José Nei Fernandes Antunes
Nome completo
José Nei Fernandes Antunes
Cronologia
1926
Gênero
Masculino
Perfil histórico
Instâncias da atuação na repressão
Perfil de Atuação
Biografia
Coronel do Exército. Entre 1969 e 1971 foi comandante do 1o Batalhão de Polícia do Exército (BPE), no Rio de Janeiro, atuando junto ao Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) do I Exército. Teve participação no caso de tortura e execução de Roberto Cietto em 1969. A Revista Veja, em 31 de outubro de 1999, publicou entrevista (“Eu vi a tortura”) com o coronel do Exército, reformado, Élber de Melo Henriques, que afirmou ter visto Cietto ser torturado no quartel da polícia do Exército: "O homem estava pendurado num pau-de-arara, totalmente destruído. Era uma coisa de dar dó. Ele gemia, urinava, defecava. Não pude nem falar com ele porque estava fora de si. Isso foi numa sexta-feira de setembro de 1969. Pedi então que o tirassem dali, porque eu iria interrogá-lo na segunda-feira. Quando voltei ao quartel, na manhã de segunda-feira, mandei que trouxessem o preso. A resposta foi que ele havia se suicidado." Ele apontou que o tenente-coronel José Nei Fernandes Antunes autorizava a tortura dos presos políticos. Apresentou uma denúncia ao general Carlos Alberto Cabral Ribeiro, que era o chefe do Estado Maior do I Exército, que nada fez contra os torturadores e o afastou do quartel.