Entrevista com Edson Cordeiro

Resumo da entrevista

O entrevistado inicia a entrevista relatando suas lembranças da infância em Santo André e na Penha, Zona Leste de São Paulo. Relata suas experiências na igreja do Evangelho Quadrangular e como começou a cantar no coral. Conta que sofreu bullying em casa, na escola e na igreja por ser considerado uma criança afeminada. Relata que a família abandonou a igreja depois que um pastor tentou assediá-lo. Conta sobre sua relação com a música, apesar das restrições impostas por uma família religiosa. Relata as experiências que teve com a censura quando começou a trabalhar com teatro, na adolescência. Relata as experiências que teve com a polícia na boate Prohibidus. Conta alguns empregos que teve no início da vida adulta. Relata o início da sua carreira artística no teatro. Conta que, não teve a oportunidade de estudar canto ou teatro, mas que o contato com profissionais envolvidos na produção dos musicais que participou ampliou seu repertório cultural e aprendeu sobre canto e interpretação. Relata suas percepções sobre as diferenças entre as casas noturnas de meados dos anos 1980: Homo Sapiens, Nostro Mondo e Corintho. Conta suas experiências durante os primeiros anos da epidemia de HIV/Aids e o efeito da epidemia no meio teatral. Relata como começou a sua carreira como cantor e suas escolhas artísticas. Conta sobre a percepção do público e da imprensa sobre sua sexualidade. Relata o seu processo de mudança para a Alemanha e o projeto que desenvolveu com seu marido, Oliver Bieber, de restauro e relançamento do filme “Diferente dos outros” (1919). Encerra a entrevista contando qual a importância de gravar a entrevista e registrar suas memórias.