Estudantes presos no Congresso da UNE em 1968 ficam detidos no Presídio Tiradentes. Crédito: Acervo Iconographia.

Presídio Tiradentes, com vista da Torre das Donzelas, e, ao fundo, Primeiro Batalhão de Polícia de Choque - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA). Crédito: Folhapress

Cadeia Pública nos anos 1920. No plano médio, à esq, a Av. Tiradentes; ao centro a Cadeia Pública. Ao fundo, à esq, a Escola de Belas Artes; ao centro, a torre da Estação da Luz. Crédito: Aurélio Becherini. Museu da Cidade de São Paulo.

Presídio Tiradentes em 1971. Crédito: Joel Dipiéri P. Barreto. Arquivo Público do Estado de São Paulo

Greve de fome no Presídio Tiradentes em 1972. Crédito: Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Colar de couro produzido pelos presos políticos no Presídio Tiradentes. Crédito: Sara Piasentin. Memorial da Resistência de São Paulo

Processo de abertura do colar de couro pela conservadora/restauradora da Pinacoteca de São Paulo. Crédito: Sara Piasentin. Memorial da Resistência de São Paulo

Carimbo da Auditoria Militar guardado dentro do colar. Crédito: Sara Piasentin. Memorial da Resistência de São Paulo

Exposição Passáro Livre de Andreas Kinitz e Horst Hoheisel na Pinacoteca de São Paulo. Crédito: Acervo CEDOC/Pinacoteca.

Pórtico remanescente do Presídio Tiradentes. Crédito: Ana Paula Brito. Memorial da Resistência de São Paulo

Presídio Tiradentes

Nome

Presídio Tiradentes

Registro no Inventário

192-01.020

Cidade

São Paulo

Endereço

Avenida Tiradentes, 451, Tiradentes.

Verbete

Construído em 1852, o Presídio Tiradentes serviu inicialmente como prisão e depósito de escravos. Foi no Estado Novo (1937-1945) que recebeu um pavilhão especial para presos da Lei de Segurança Nacional, passando a ser reconhecido como um presídio político. Essa função se destacou ainda mais durante a ditadura. Após terem suas detenções legalizadas ou serem condenados pela Justiça Militar, os presos políticos eram encaminhados preferencialmente ao Tiradentes. A transferência marcava o fim dos interrogatórios sob tortura e da condição ilegal (não documentada) da prisão, diminuindo as chances de desaparecimento. Por isso, apesar de insalubre, o Tiradentes era um ambiente mais seguro para os presos. Aqui, eles puderam reunir as primeiras denúncias das violências vividas, se organizar para exigir melhores condições de aprisionamento, e mobilizar greves de fome. O Tiradentes funcionou até 1972, quando foi demolido. Único vestígio preservado, seu arco de entrada foi tombado pelo Condephaat.