Dados gerais
Título
Entrevista com Dilma Rousseff
Código da entrevista
C145
Entrevistados
Data da entrevista
29/05/2018
Resumo da entrevista
Em entrevista ao Programa Coleta Regular de Testemunhos, Dilma Rousseff relembrou seu envolvimento, iniciado em 1964, com o movimento estudantil secundarista em Belo Horizonte ao se aproximar das discussões políticas da época. Em 1967, já como estudante universitária, aderiu à Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop) e, pouco tempo depois, migrou para o Comando de Libertação Nacional (Colina). Em razão de divergências políticas, Dilma e outros companheiros passaram a integrar, em 1969, a Vanguarda Popular Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) – organização na qual militou até a sua prisão em 1970. Durante o período em que esteve presa, Dilma passou pelo DOI-Codi/SP, Deops/SP e Presídio Tiradentes, além de outros cárceres no estado do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Em sua entrevista, Dilma refletiu sobre a conjuntura política e social que possibilitou o Golpe Civil-Militar de 1964; ponderou sobre o contexto atual do país, que vive sob constantes ameaças ao exercício pleno da democracia e avaliou ainda o papel e a importância da Comissão Nacional da Verdade (CNV), instituição criada em 2011 durante seu governo presidencial. Por fim, a entrevistada debateu sobre o papel do Memorial da Resistência de São Paulo no cenário nacional e apontou para sua importância enquanto um lugar de memória e espaço de valorização dos princípios e valores democráticos.
Entrevistadores
Luiza Giandalia | Julia Gumieri
Duração (minutos)
83
Operador de câmera
André Oliveira
Local da entrevista
Memorial da Resistência de São Paulo, São Paulo/SP
Como citar
ROUSSEFF, Dilma Vana. Entrevista sobre militância, resistência e repressão durante a ditadura civil-militar. Memorial da Resistência de São Paulo, entrevista concedida a Luiza Giandalia e Julia Gumieri em 29/05/2018.