15 de junho
11 horas
Atividade gratuita
Lugar de Encontro (3º andar)
Nesta oficina, mergulharemos nas histórias pouco contadas das mulheres lésbicas e pessoas trans durante um dos períodos mais turbulentos do Brasil – a ditadura militar e os anos da redemocratização. Inspirades por duas cartas comoventes, uma de uma mulher lesbica exiliada nos anos 80, utilizaremos a cartografia afetiva e a noção de corpo-território para traçar relações emocionais e físicas (e geográficas) dos exílios forçados e/ou voluntários.
A oficina abordará não apenas as experiências sob a repressão brasileira, mas também estabelece paralelos com outras experiências de ditaduras na América Latina e contextos de conflito armado como os vividos na Colômbia e no Peru. Embora estes últimos não sejam classificados como contextos ditatoriais, os mecanismos de violência empregados têm impactos profundos como aqueles experimentados durante esses regimes autoritários.
A atividade é gratuita!
Convidades
Maria Botero
Migrante lésbica colombiana radicada em São Paulo, com formação em psicologia e mestrado em Ciências no programa de Mudança Social e Participação Política da Universidade de São Paulo. Experiência na criação, gestão e execução de projetos com uma abordagem interseccional nas áreas de educação, gênero, sexualidade, migração e refúgio. Fundadora da Rede MILBi+, coletivo que desenvolve, implementa e avalia projetos pioneiros, promovendo a inclusão e os direitos das populações migrantes internacionais LGBTQI+. Contribui ativamente para iniciativas regionais e internacionais como membro da Secretaria Técnica da Rede Regional de Proteção a Personas LGBTQI+ migrantes e refugiadas das Américas e o Caribe.
Lufer Sattui Mejia
Lufer Sattui, 36 anos, peruane, não binárie, residente no Brasil desde 2017. Elu é formade em Arquitetura pela Universidad César Vallejo – Perú. Cursando a extensão Profissão: Curadoria na EBAC. Foi fundadore e gestore cultural e de projetos da ONG Epicentro Trujillo e monitore do projeto “Jovens construindo direitos para todas e todos” para o Movimento Homosexual de Lima. Foi também arte-educadore na exposição 𝐛𝐥𝐳 | 𝐨𝐜𝐮𝐩𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐌𝐨̂𝐧𝐢𝐜𝐚 𝐍𝐚𝐝𝐨𝐫 + 𝐉𝐀𝐌𝐀𝐂 no Sesc Jundiai. Atualmente é pesquisadore e educadore no Acervo Bajubá. Desde 2012, se apresenta em eventos, espaços públicos, bares e boates LGBT+ como a drag queen Dita Absinthe.