A exposição a desobediência civil reuniu trabalhos do pintor e arquiteto Geraldo Souza Dias. Partindo de sua experiência pessoal, o artista buscou revelar e refletir com suas obras as situações políticas e sociais de constrangimento às liberdades e aos direitos humanos na história republicana brasileira.

Por participar de uma reunião de estudantes, Geraldo ficou detido por um dia no edifício do Memorial da Resistência, que de 1940 a 1983 foi sede do Departamento Estadual de Ordem Política e Social, que serviu à Ditadura Civil-Militar (1964-1985). 

O artista não sofreu tortura física, mas o trauma permaneceu em sua memória e em sua produção, em um constante vai e vem como uma espécie de gangorra representada em uma das obras expostas. Na obra seesaw (gangorra, em inglês), a cada movimento o visitante via as as palavras see (vejo) e saw (visto) em paralelo, testemunhando a relação dialógica que se estabelece entre os tempos do presente e do passado. A mostra foi composta por 22 pinturas a óleo e colagem sobre tela e madeira. 

Para o Memorial da Resistência, a exposição se configurava como um estímulo à reflexão sobre o papel da desobediência civil como um ato de cidadania para o aprimoramento do estado democrático de direito.

Materiais da exposição

Ficha técnica

Artista curador 

Geraldo Souza Dias 

Coordenação Museológica 

Kátia Felipini Neves 

Ação Educativa 

Equipe do Programa de Ação Educativa 

Apoio 

Área de Infraestrutura 

Área de Projetos Culturais 

Núcleo de Acervo Museológico 

Núcleo de Pesquisa e Curadoria 

Versão inglês 

Geraldo Souza Dias Vídeo (pós-produção) 

Hugo Fortes 

Fotografia 

Arnaldo Pappalardo

Comunicação Visual e Projeto Gráfico 

Zol Design