EXPOSIÇÕES
Arpilleras da resistência política chilena
De 30 de julho de 2011 até 30 de outubro de 2011 Classificação indicativa A exposição Arpilleras da resistência política chilena narra a história da Arpillera a partir de 28 […]
De 30 de julho de 2011 até 30 de outubro de 2011
Classificação indicativa
A exposição Arpilleras da resistência política chilena narra a história da Arpillera a partir de 28 trabalhos originais realizados por mulheres, entre 1970 e 1990
Arpillera é uma técnica têxtil antiga e popular criada por bordadeiras de Isla Negra, no litoral do Chile. Feitas com retalhos e sobras de tecidos bordados, as arpilleras eram fonte de sobrevivência e, com o tempo, se tornaram também meio de expressão.
A exposição Arpilleras da resistência política chilena narra a história dessa arte a partir de 28 trabalhos originais realizados por mulheres, entre 1970 e 1990. Nas obras, elas registraram seu cotidiano, os valores de suas comunidades, e os problemas políticos e sociais enfrentados na época como, por exemplo, a ditadura.
Em uma das arpilleras expostas, Corte de água (1980), homens e mulheres seguram baldes, retratando um acontecimento real em que o governou cortou o fornecimento de água potável para impedir que o povo saísse de casa para protestar. Em resposta, as pessoas foram com baldes até os bairros de classe média para pedir água.
As peças apresentadas foram criadas em oficinas e montadas em suporte de aniagem, pano rústico de sacos de farinha ou batatas, geralmente fabricados em cânhamo ou linho grosso.
Com curadoria de Roberta Bacic, a exposição propôs ainda a apresentação da dança Cueca sola e a realização de oficinas de arpilleras.
Materiais da exposição
Ficha Técnica
Curadoria
Roberta Bacic
Coordenação Geral
Kátia Felipini Neves
Assessoria
Clara Kardonsky
Ação Educativa
Caroline Grassi Franco de Menezes
Execução e montagem
Núcleo de expografia e montagem da Pinacoteca do Estado de São Paulo
Comunicação visual
Zoldesign
Renato Salgado
Vídeo
Como alitas de chincol
Vivienne Barry Artemia Films, Chile, 2002.