O edifício que hoje abriga a Estação Pinacoteca e o Memorial da Resistência retrata passagens importantes da nossa história.
Entre 1914 e 1938, o prédio, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, abrigou os escritórios e armazéns da Companhia Estrada de Ferro Sorocabana. Após reformas, sediou delegacias vinculadas ao Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops-SP), entre 1940 e 1983.
Com a extinção do Deops-SP foi ocupado pela Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon). Em 1997, a gestão foi transferida da Secretaria de Justiça para a Secretaria da Cultura e, em 1999, o edifício foi tombado como bem cultural pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat).
Após 3 anos de restauração, foi inaugurado em 2002 o Memorial da Liberdade que apresentou ao público as antigas celas do Deops-SP. Em 2004, a APAC assumiu a gestão do prédio e instalou a Estação Pinacoteca, com exposições, a Biblioteca Walter Wey, o Centro de Documentação e Memória, e o Auditório Vitae.
A partir de 2006 o Fórum Permanente de ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo se mobilizou e propôs ao poder público a mudança do nome, uma vez que Liberdade não era um adequado para um lugar em que tantas pessoas sofreram e morreram.
Em 1º de maio de 2008, começou um novo projeto para o espaço e, em 24 de janeiro de 2009, o Memorial da Resistência é relançado ratificando seu compromisso com a ampla compreensão da memória e da história política do Brasil.
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