Dados gerais
Nome
Penitenciária Feminina de Tremembé
Registro no Inventário
022-01.020
Cidade
Endereço
Rua Min. Amador Bueno, 114,
Verbete
A Penitenciária Feminina de Tremembé, atualmente vinculada à Secretaria da Administração Penitenciária do Estado, é destinada à custódia de presas em regime fechado, cujos crimes causaram grande repercussão na mídia. A Penitenciária, que em 1978 passou a denominar-se “Santa Maria Eufrásia Pelletier”, é um dos estabelecimentos prisionais mais antigos do Estado. Foi construída na década de 1930 como hospital para o tratamento de pessoas com tuberculose, sendo transformada, anos depois, em um reformatório administrado por religiosas da Congregação do Bom Pastor de Angers. Em fins de 1969, durante a ditadura, as freiras demandaram a transferência de madre Maurina Borges da Silveira, acusada de apoiar ações da luta armada em Ribeirão Preto, cidade onde foi presa e torturada. Em regime de incomunicabilidade, e após passar pela Oban, Deops/SP e Presídio Tiradentes, Maurina foi transferida para Tremembé, de onde saiu banida para o México após ser incluída na lista de presos políticos a serem trocados pelo cônsul japonês sequestrado em março de 1970.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Lugares relacionados
Lar Santana | Quartel da Força Pública de Ribeirão Preto | Presídio Tiradentes
Autoria do verbete
Julia Gumieri