Dados gerais
Nome
Praça Ramos de Azevedo
Registro no Inventário
168-13.019
Cidade
Endereço
Praça Ramos de Azevedo, s/n, Centro.
Verbete
A região do antigo Morro do Chá passa a se chamar Praça Ramos de Azevedo em 1928, em homenagem ao arquiteto paulista, falecido neste ano. Localizada no centro da cidade, é local de grande circulação, usado recorrentemente para manifestações diversas. Um exemplo foi a passeata em memória dos desaparecidos políticos na Argentina, em 1980. Outro marco foi a fundação do Movimento Negro Unificado (MNU), em 1978. A criação do MNU levou à unificação de diversos grupos de afirmação cultural envolvidos na luta antirracista. Na luta contra a violência e a discriminação, o MNU discutia uma articulação das categorias raça e classe, e promovia uma aproximação com outros setores reivindicativos, entre os quais grupos que se opunham à ditadura. A escolha da Praça para a realização de seu primeiro ato público foi simbólica por ser um local de lazer e sociabilidade da juventude negra, onde eram distribuídos convites para eventos, como bailes soul e black, assim como o jornal Árvore das Palavras, que discutia cultura negra, enfrentando sua marginalização na sociedade.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Manifestação pública contra o regime | Memorial/Museu/Centro de Memória | Movimento LGBT | Movimento negro
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Autoria do verbete
Julia Gumieri