Dados gerais
Nome
Rio Novo
Registro no Inventário
049-04.002
Cidade
Endereço
Rodovia SP-255, Km 243. Coordenadas: -23.000683, -48.842587
Verbete
Localizado junto à rodovia SP 255, nas imediações de Avaré, a 260 km de SP, este rio foi utilizado, durante a ditadura, como cemitério clandestino para ao menos 7 militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB). As informações são de Marival Chaves, ex-analista de informações do DOI-Codi/SP e do Centro de Informações do Exército em Brasília, em entrevista publicada em 18/11/1992 na Veja. Segundo Marival, o Rio Novo é o local que melhor corresponde às descrições que ouviu na época, mas o “cemitério submerso do PCB” também poderia ser a Represa Jurumirim, cuja profundidade melhor favoreceria a operação de ocultamento dos corpos. As vítimas foram presas durante a Operação Radar, uma grande ofensiva da repressão iniciada em 1973 com o objetivo de dizimar o PCB. Os militantes teriam sido sequestrados pelo DOI-Codi/SP entre 1974 e outubro de 1975 e levados a centros clandestinos no Estado, onde foram interrogados sob tortura e depois executados. Sabe-se que alguns desses centros foram a Casa de Itapevi, o sítio da Rodovia Castello Branco, o sítio do Arujá, a Fazenda 31 de março, dentre outros.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Lugares relacionados
Casa de Itapevi | Fazenda da Rodovia Presidente Castelo Branco | Centro de Treinamento - Casa no bairro do Ipiranga
Autoria do verbete
Julia Gumieri