Dados gerais
Nome
Sítio do Arujá
Registro no Inventário
062-05.021
Cidade
Endereço
(Não localizado endereço exato)
Verbete
Durante a ditadura, centros clandestinos funcionaram como apoio aos órgãos de repressão para a prática de detenção, tortura e desaparecimento de presos políticos. Mesmo funcionando em estruturas físicas à margem da oficialidade, esses centros eram parte da estrutura repressiva articulada pelo regime. Seu uso visava a ocultação da identidade dos torturadores, da cadeia de comando e a eliminação de pistas que levassem à localização dos militantes presos. Segundo a CNV, esses centros operaram regularmente em todo o país por aproximadamente uma década (1966-1976), utilizando-se de imóveis geralmente disponibilizados por particulares, que compunham uma rede de apoio civil à repressão. Embora não tenhamos informações precisas sobre o Sítio do Arujá, mesmo sua localização exata nunca pôde ser confirmada, acredita-se que ele tenha sido utilizado como um desses centros clandestinos pelo delegado do Deops/SP Sérgio Fleury, o mais conhecido agente da repressão, torturador e membro do Esquadrão da Morte em São Paulo.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Lugares relacionados
Autoria do verbete
Julia Gumieri