Mesa redonda virtual refletiu sobre os ecos e rupturas do modernismo nas artes visuais brasileiras ao discutir racialidade, colonialidade e censura
Confira a mesa redonda virtual Produções artísticas para além da Semana de 22, realizada como parte das celebrações do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
O encontro partiu do legado construído pelo evento para problematizar os caminhos e confrontos envolvidos no curso de um projeto de criação de identidade nacional. Assim, 100 anos depois do importante marco modernista na história da arte brasileira, ainda podemos falar de uma identidade brasileira nas artes? E quais outras representações de Brasil estão em curso?
Os convidados analisaram novas proposições estéticas, os impulsos promovidos dentro de instituições culturais e os processos repressivos movidos contra coletivos, instituições ou indivíduos em nossa história do tempo presente.
O encontro teve presença dos pesquisadores Bruno Oliveira, que discutiu sobre alguns exercícios decoloniais nas artes visuais latino-americanas e as produções culturais LGBT na atualidade, e Uila, com apresentação dedicada ao debate sobre imagens e colonialidade nas relações raciais da história brasileira. A mediação foi da pesquisadora Julia Gumieri, do Memorial da Resistência.
Sobre os convidados
Bruno Oliveira é educador e artista visual, doutorando-se em Artes Visuais pela UFMG e atuando como coordenador do Centro Cultural da Casa 1;
Uila (Uilton Júnior) trabalha com pesquisa e educação. É bacharel e mestrando em História da Arte pela Unifesp, integrando atualmente o educativo do MAM-SP.