Largo General Osório, 66
Santa Ifigênia, São Paulo, SP
Telefone: 55 11 3335-5910
Entrada Gratuita
Aberto de quarta a segunda (fechado às terças), das 10h às 18h
faleconosco@memorialdaresistenciasp.org.br

Live discute a ditadura nas periferias de São Paulo

Com mediação do Nós, mulheres da periferia, live organizada pelo Memorial reúne moradoras de zonas periféricas da capital para compartilhar algumas das memórias de luta e resistência dos bairros durante o período

Live mediada pelo Nós, mulheres da periferia para o Memorial da Resistência de
São Paulo

Realizada pelo Memorial em parceria com a redação jornalística Nós, mulheres da periferia, a live Memórias da Ditadura Nas Periferias de São Paulo reuniu moradoras e pesquisadoras de áreas periféricas da capital para falarem sobre as memórias e as lutas de resistência dos territórios durante a ditadura.

Com mediação de Jéssica Moreira, repórter do Nós, a conversa virtual contou com a presença de: Cristina Adelina de Assunção, articuladora do projeto Territórios da Memória, do Instituto Vladimir Herzog; Jandira Ribeiro, professora e integrante do Clubes de Mães do bairro de Perus; e Maria Isabel Lopes Correa uma das organizadoras do livro Fé e Política: as lutas das Comunidades Eclesiais de Base.

O encontro acontece em ocasião de uma série de matérias produzidas pelo Nós e publicadas com exclusividade no site do Memorial, que abordam a cada edição como as periferias da maior cidade do país enfrentaram o autoritarismo da ditadura. Não deixe de conferir! Conheça a história de luta e resistência de Perus, primeira parte da série, as memórias da Zona Leste e o enfrentamento à ditadura nos extremos sul da cidade de São Paulo.

Sobre as participantes:

Cristina Adelina de Assunção: professora de história, mãe e integrante do Slam da Guilhermina e do Grupo Dolores Boca Aberta, ela também é a articuladora do Projeto Territórios da Memória na parte leste de São Paulo, no Instituto Vladimir Herzog.

Jandira Ribeiro: moradora de Perus, região noroeste de SP. Formada em Filosofia pela PUC-SP em 2008. Chegou em São Paulo em 1969. Trabalhou em fábricas durante 9 anos. Foi agente da Pastoral em Perus. Educadora do Centro de Juventude. Agente social lar Fabiano de Cristo na Brasilândia. Foi conselheira Tutelar em Perus de 2002 a 2004. Professora de ensino médio e educadora social com pessoas em situação  de rua. Integrou o Núcleo de Direitos Humanos da Subprefeitura de Perus, de 2013 a 2017 e hoje é educadora do MOVA.

Maria Isabel Lopes Correa: formada em Comunicação Social, Publicidade. Foi supervisora da comunicação institucional da Câmara Municipal de São Paulo, participou da criação da revista Apartes, foi coordenadora da comunicação da Escola do Parlamento Paulistano e do Centro de Memória da CMSP, lançado em 2017. Faz parte do conselho do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo – Cdhep. Nas Comunidades Eclesiais de Base em Embu das Artes, participou desde 1970. Participou do grupo de jovens e da formação para o Crisma, acompanhava seu pai nas reuniões da Pastoral Operária desde os 14 anos. Junto com Dalila Pedrini e Wagner Correa, organizou o livro Fé e Política, e também escreveu seu depoimento. 

Mediação: 
Jéssica Moreira: é jornalista e escritora. É cofundadora do Nós, mulheres da periferia. É uma das autoras de Queixadas – por trás dos 7 anos de greve (2013), Heroínas dessa História – mulheres em busca de Justiça por familiares mortos pela ditadura (2020). Produziu a série de podcasts sobre Ditadura e Periferia no Projeto Territórios da Memória, do Instituto Vladimir Herzog. Também escreveu sobre Ditadura no livro paradidático Vala de Perus, do Instituto Vladimir Herzog. 

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