“Os jovens resistem: Caras Pintadas, o Movimento Passe Livre e as ocupações das escolas” é tema do quarto encontro de 2022
No dia 25 de junho aconteceu o quarto Sábado Resistente do ano, sob o tema Os jovens resistem: Caras Pintadas, o Movimento Passe Livre e as ocupações das escolas . O evento debateu o papel dos movimentos de juventude na mobilização política no Brasil a partir de três momentos críticos para a construção da cidadania no país: os “caras-pintadas”, em 1992; o movimento “Passe Livre”, que agitou o país em 2013; e a mobilização estudantil, em 2016, com a ocupação de mais de 1000 escolas no país.
O tema faz parte do eixo que guia a programação de 2022, A construção da Cidadania no Brasil, que tem como objetivo discutir a historicidade dos processos de construção da cidadania do povo brasileiro, marcada por lutas sociais e repressões políticas.
O evento foi realizado em formato híbrido, e pôde ser acompanhado presencialmente ou através do Facebook e Youtube do Memorial.
Convidados:
Marcelo Buzetto – Doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP (2011), professor voluntário da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), pesquisador do Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais (NEILS-PUC/SP) e do Grupo de Pesquisa Pensamento Político Brasileiro e Latino-Americano (UNESP Marília/SP) e assessor da Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores – CUT. Foi membro do Centro Acadêmico “Honestino Guimarães” do Centro Universitário Fundação Santo André e participante ativo do movimento dos “Caras Pintadas”.
Matheus Preis – Graduado em Ciências Sociais em 2016, atualmente faz pesquisa de mestrado em Sociologia sobre antiterrorismo brasileiro. Trabalha no Observatório de Violência Policial e Direitos Humanos da PUC/SP. Militou no Movimento Passe Livre durante 6 anos.
Lilith Cristina – Atriz, cantora e produtora cultural. Formada em atuação pela SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco e estudante de artes dramáticas na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD/ECA/USP). Compõe a Cia. ColetivA Ocupação como atriz no espetáculo “Quando Quebra Queima”. Foi atuante no Movimento de Ocupação das Escolas em 2016 e atriz do filme “Lute como uma menina”
Graciella Fabrício da Silva – Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008), mestrado (2012) e doutorado (2021) em História pela Universidade Federal Fluminense, com pesquisa sobre os efeitos do neoliberalismo na educação pública e as ocupações de escolas ocorridas no Brasil e em outros países latino-americanos. É Professora Docente de História e Filosofia na Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Colaboradora do site “História da Ditadura” e autora do livro “Neoliberalismo, crise da educação e ocupações de escolas no Brasil”.
Assista na íntegra: