A fim de preservar a memória da exposição, museu disponibiliza ao público seus conteúdos audiovisuais
Aberta ao público desde a fundação do Memorial da Resistência, em 2009, a exposição de longa duração do museu apresenta, além do espaço carcerário do antigo Deops/SP, materiais audiovisuais que realizam um panorama histórico sobre os períodos de autoritarismo no país, seus órgãos de repressão e a resistência de seus oponentes.
Com a missão de preservar a memória da exposição, o museu tem desenvolvido uma pesquisa em seu acervo para resgatar e apresentar ao público estes conteúdos. Além da versão digital da Linha do Tempo, foram lançados no canal do Youtube do Memorial os vídeos que atualmente integram a exposição:
Resistências em São Paulo
Marchas e protestos nas ruas, peças de teatro, músicas, cultos ecumênicos: apesar do autoritarismo e da violência do Estado, foram muitas as manifestações de resistência e oposição à ditadura civil-militar (1964-1985) realizadas em São Paulo. Revisite essa história de luta e coragem e conheça alguns dos eventos que marcaram o período:
Relatos na prisão do Deops/SP
A instalação de áudio, que conta com janela de libras, foi produzida a partir de trechos extraídos de entrevistas do Programa Coleta Regular de Testemunhos e retrata aspectos do cotidiano no Deops/SP, que funcionou por mais de quatro décadas no edifício que hoje recebe o Memorial da Resistência:
Mortos e desaparecidos da Ditadura Civil-Militar
O vídeo presta homenagem aos mortos e desaparecidos da Ditadura Civil-Militar, com destaque para as figuras de Devanir de Carvalho, Eduardo Collen Leite (Bacuri), Olavo Hansen e Luiz Hirata. Estes são alguns dos que passaram pelas celas do antigo Deops/SP:
A história do DEOPS
Polícia política mais antiga do país, o Departamento de Ordem Política e Social (Deops/SP em São Paulo) atuou durante quase seis décadas (1924-1983) por todo o país com a missão de vigiar, prevenir e reprimir ações e sujeitos considerados “subversivos” contra a ordem e a segurança do Estado.
Com atuação expressiva durante os períodos ditatoriais brasileiros, no Estado Novo (1937-1945) e na ditadura civil-militar (1964-1985), o órgão tornou-se um centro de repressão e tortura que também operou na instauração de inquéritos investigativos e na produção de informações sobre setores vigiados da sociedade. Conheça mais sobre a história do DEOPS e a estruturação desse órgão político: