Dados gerais
Nome completo
Adriano Fonseca Filho
Cronologia
1945-1973
Gênero
Masculino
Codinome
Maurício | Alberto | Queixada | Felipe | Chico
Perfil histórico
Profissão
Perfil de Atuação
Assuntos: Organizações
Biografia
Nascido em Minas Gerais, se mudou para a cidade do Rio de Janeiro para fazer curso pré-vestibular no Centro Acadêmico Edson Luís. Nesse período participou do XXX Congresso Nacional dos Estudantes da UNE em Ibiúna, ocasião em que foi identificado pelo Centro de Informações do Exército (CIE). Logo após ingressar no curso de de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1969, iniciou sua militância política no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), dentro da Comissão Organizadora da Juventude Patriótica. Em 1970 passou a viver na clandestinidade, deixando seu emprego no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim, se juntou à Guerrilha do Araguaia em 1972, no destacamento comandado por Osvaldo Orlando da Costa, na região da Gameleira, onde teria sido morto e decapitado no âmbito da operação repressiva do Exército denominada Marajoara em 1973. Adriano Fonseca Filho é considerado desaparecido político por não terem sido entregues os restos mortais aos seus familiares, o que não permitiu o seu sepultamento até os dias de hoje. Em 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o Brasil pela desaparição de 62 pessoas na região do Araguaia no caso Gomes Lund, entre elas Adriano Fonseca Filho.