Largo General Osório, 66 Santa Ifigênia, São Paulo, SP Telefone: 55 11 3335-5910 Entrada Gratuita Aberto de quarta a segunda (fechado às terças), das 10h às 18h faleconosco@memorialdaresistenciasp.org.br
O Memorial da Resistência e o Núcleo de Preservação da Memória Política promovem mais um Sábado Resistente, onde serão abordados os golpes que assolaram a história republicana do país, principalmente o golpe de 1964 e a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2023.
A oficina apresenta como a Travesteca foi idealizada e discute, a partir das obras que ela reúne, e da trajetória de sua idealizadora, a construção social destes corpos, pensados a partir de um olhar interseccional, em diálogo com obras sobre o feminismo negro e sobre outros corpos dissidentes.
Desenvolvido pelo Instituto Bixiga, o curso busca expor e discutir criticamente a plataforma social, econômica e cultural e as principais “reformas” antipopulares impostas ao longo do período da Ditadura Militar no Brasil.
O Memorial da Resistência recebe a peça teatral Inimigas Públicas: Memórias de Chumbo, em apresentação única e gratuita da Cia. Andarilhas. O espetáculo apresenta histórias de Heleny Guariba e Inês Etienne Romeu, militantes políticas com histórias muito significativas no período da Ditadura Civil-Militar (1964–1985).
Quais imagens compõem o nosso imaginário sobre a história recente brasileira? Quais experiências encontram-se registradas por estas imagens? E quais as lógicas de invisibilização perpetuamos quando não buscamos outras representações? Na oficina Imagética do (in)visível, realizada em parceria com o Acervo Bajubá, Neon Cunha questionará algumas lógicas de invisibilização de experiências de gênero e racializadas, a partir da apresentação de materiais do seu acervo pessoal.
As Tardes de Memórias propõem, a cada encontro, jogos lúdico-pedagógicos aos visitantes, mediados pela Ação Educativa do museu, para explorar de forma lúdica e descontraída temas centrais do Memorial: Repressão, Resistência, Patrimônio e Direitos Humanos.
O Memorial da Resistência recebe o lançamento do livro 60 anos esta noite: A ditadura militar no Brasil, com organização da historiadora Maria Aparecida de Aquino. Reunindo textos de 25 autores, a publicação oferece uma ampla análise sobre o período da Ditadura Civil-Militar (1964-1985).
A Oficina Projeto Resisto! apresenta o planejamento e a execução da série de vídeos Projeto Resisto!, que tem como objetivo estimular o desenvolvimento cultural do público infantojuvenil através dos vídeos em formato de telejornal, que abordam os temas como Repressão, Resistência, Patrimônio e Direitos Humanos de forma lúdica e educativa.
Organizado pelo Curso de Comunicação e Multimeios da PUC-SP, recebemos o Cineclube Arlindo Machado em uma exibição especial de filmes em memória aos 60 anos do golpe militar de 1964.
Serão exibidas as obras Utopia Distopia (72 min, 2020), Bom dia, Professor (26 min, 2023), e Utopia Muda (20 min, 2023). Também será promovida uma conversa com os diretores Jorge Bodanzky, Pedro Libâneo e Julio Matos, sobre seus respectivos filmes.
Em um encontro intergeracional com mulheres militantes das décadas de 1970 e 1980, a roda de conversa irá abordar, de forma aberta e reflexiva, como o machismo se manifesta no cotidiano de mulheres e homens, como podemos reconhecê-lo e quais os caminhos para combatê-lo.
Ao compartilhar experiências, memórias e estratégias de resistência das participantes, a atividade relembrará como diferentes gerações lutaram e seguem lutando pela igualdade de gênero e pela desconstrução de padrões patriarcais em nossa sociedade.
O Memorial da Resistência exibe o filme Ferro's Bar: encontros e lutas lésbicas, realizado coletivamente pelo Cine Sapatão. A partir dos relatos de lésbicas artistas e militantes, o curta-documentário apresenta um episódio central para a formação do movimento lésbico brasileiro no começo dos anos 1980, o “Levante do Ferro’s Bar”.
Na próxima edição da Tarde de Memórias, o coletivo Linhas de Sampa propõe uma oficina onde o público será apresentado à técnica do bordado a partir de desenhos e composições que refletem sobre os 60 anos do Golpe Civil-Militar de 1964.
Em 2021, o Acervo Bajubá realizou uma investigação curatorial no acervo do Centro de Referência do Memorial da Resistência de São Paulo. O objetivo desta investigação foi analisar qual o lugar das experiências de gênero nas nas memórias da repressão e da resistência políticas no Brasil articuladas pela instituição.
Como parte da série de ativações realizadas pelo Acervo Bajubá na exposição Mulheres em luta! Arquvios de Memória Política, o Memorial recebe a oficina Conexões e reflexões sobre os ciclos do autoritarismo no Brasil e o Samba, com a sambista e pesquisadora Ericah Azeviche.
Neste encontro será discutido as implementações de políticas educacionais feitas pela Ditadura Civil-Militar (1964-1985) que visavam controlar o pensamento crítico, com repressão às atividades políticas dentro das escolas e universidades, aposentadorias compulsórias, demissões de professores considerados subversivos e uma ênfase na ideologia nacionalista.