Dados gerais
Autor
Secretaria da educação
Título
Os seres vivos diante das estrelas: subsídios para desenvolvimento de projetos didáticos 1º e 2º séries - Ensino Fundamental
Ano de publicação
2008
Resumo
"Que grande enigma, para nós, seres humanos, o da criação e desenvolvimento de todo tipo de plantas e animais neste nosso planeta, a Terra. Pequena diante da imensidão do Universo, é ela, entretanto, que nos abriga e embala em sua viagem diária pelo espaço sideral. Girando em torno do Sol, a Terra nos propicia os fenômenos do dia e da noite, a visão das fases da Lua, a vivência das estações do ano. Todos sabemos que uma das características básicas dos seres vivos é não ter forma fixa, porque mudam à medida que crescem. E, para crescer, precisam de fontes energéticas, como a luz solar, a água e muitos outros nutrientes. Outra característica básica é a necessidade de se reproduzir. Plantas e animais, cada um em seu reino e domínio, combinam formas e funções, estruturas e atividades, todas elas moldadas pelo solo, por mudanças climáticas, temperaturas e graus de umidade, regidos, por sua vez, pelas periódicas alternâncias de dias e noites, estações do ano, fases da Lua. Quando investigamos os seres vivos diante das estrelas, fenômenos de notável complexidade podem se tornar observáveis para nós, muitos deles ainda desconhecidos. Não pretendemos abranger tal complexidade. Os projetos aqui propostos requerem a disponibilidade para sempre aprender o que antes de realizá-los não sabíamos ou pouco entendíamos. Estamos trabalhando com estudantes no início de sua escolaridade básica, que são curiosos e abertos a novas visões sobre a vida neste planeta. Nessa perspectiva, apresentamos aos educadores três projetos didáticos que propõem mudanças de atitudes de alunos e professores diante de grandes mistérios e maravilhas do mundo natural, que podem ser desenvolvidos em qualquer momento de seu ano letivo. Trata-se de atitudes movidas pela curiosidade. Acima de nós, dos animais e das plantas, o céu. Nele, não apenas tudo se move, como também se transforma: nebulosas que são berços de estrelas, estrelas que nascem enquanto outras morrem. Na imensidão do Universo, somos, no planeta Terra, muito menos que grãozinhos de poeira. Foi Nicolau Copérnico (1473-1543) que, em seu trabalho Sobre a revolução dos corpos celestes (1543), concebeu um modelo em que a Terra girava em torno do Sol, para espanto e ira de seus contemporâneos, que se viam parados no centro do mundo. E foi em Pádua que Galileu Galilei (1564-1642) construiu o telescópio, em 1609, com uma luneta feita na Holanda. Combinando observação e matemática, ainda nesse ano Galileu descobriu que a Via Láctea é constituída de uma massa enorme de astros distantes e observou os montes e os mares da Lua. Justificou o sistema heliocêntrico de Copérnico com estudos matemáticos e por isso quase foi queimado pelo Santo Ofício. Já em 1929 o astrônomo norte-americano Edwin Hubble (1889-1953) mostrou que o Universo está em expansão, com as galáxias se afastando umas das outras com uma velocidade proporcional à distância entre elas. Hoje, o telescópio chamado Hubble e outros aparelhos detectam microondas, ondas de rádio, raios X, gama e infravermelhos emitidos por estrelas há bilhões de anos. Ampliando “o conhecimento sobre como a natureza se comporta e a vida se processa”, o ensino de Ciências “contribui para o aluno se posicionar com fundamentos acerca de questões polêmicas e orientar suas ações de forma mais consciente. Entende-se que a apropriação de conceitos da área científica pode favorecer novos olhares sobre as constantes intervenções humanas na natureza que, por vezes, trazem conseqüências desastrosas” (Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC, 1997, p. 21)." -- Editora
Exemplares
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570 S483
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570 S483 ex.2