Dados gerais
Nome
Complexo Penitenciário do Carandiru
Registro no Inventário
015-01.020
Cidade
Endereço
Avenida Zaki Narchi, 1369 ou Av. Cruzeiro do Sul, 2630, Carandiru
Verbete
O Complexo do Carandiru surgiu da junção da Penitenciária do Estado (1920) e da Casa de Detenção (1965). Em seu entorno foram instalados ainda o Presídio de Mulheres (1942), posteriormente chamado Penitenciária Feminina da Capital (1973), e o Centro de Observação Criminológica (1983). Um dos maiores complexos prisionais do Brasil, o Carandiru recebeu muitos presos políticos durante a ditadura, que dividiram o cotidiano carcerário com os presos comuns, cumprindo suas sentenças nas instalações insalubres que o presídio já apresentava. Considerado modelo prisional durante vinte anos, o Carandiru passou a enfrentar problemas a partir da década de 1940, quando passou a funcionar com superlotação. Após a democratização, as violações aos Direitos Humanos não cessaram. Em 1992, o local sediou o que ficou conhecido como o Massacre do Carandiru: uma invasão da Polícia Militar, motivada por um desentendimento entre presos, que matou 111 detentos (embora o número real de vítimas seja maior do que o estimado publicamente). Em 2002, o Complexo foi implodido dando lugar ao Parque da Juventude.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Detenção de militantes políticos | Massacre | Memorial/Museu/Centro de Memória | Resistência de presos políticos
Lugares relacionados
Presídio Tiradentes | Penitenciária Feminina da Capital | Penitenciária Regional de Presidente Venceslau | Sítio de Ibiúna | Deops/SP | 1o Batalhão de Polícia de Choque - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA)
Autoria do verbete
Julia Gumieri