Biografia
Armando Teixeira Fructuoso tornou-se sindicalista após o fim do Estado Novo, participou e liderou mobilizações de trabalhadores da Light, no Rio de Janeiro. Posteriormente, tornou-se delegado sindical, dirigente e presidente da Associação Unificadora dos Trabalhadores da Light. Entre 1945 e 1964, foi preso cerca de 14 vezes em função de sua atuação como sindicalista. Após o golpe de Estado de 1964 perdeu seu mandato sindical e teve seus direitos políticos cassados por dez anos, passando a viver na clandestinidade. Até 1968, foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), participou da fundação, em 1969, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e, posteriormente, integrou o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), do qual fez parte do Comitê Central, em 1971. No dia 30 de agosto de 1975, foi capturado durante a execução da Operação Radar, por agentes do DOI-CODI/RJ, no momento em que se dirigia para um encontro com outro membro do PCdoB. Segundo testemunhos, Armando foi submetido a sessões de torturas por dias e foi visto pela última vez durante uma acareação com os presos políticos Gildásio Westin Cosenza e Delzir Antônio Mathias entre os dias 4 e 7 de setembro do mesmo ano. Até a presente data, permanece desaparecido.
