Largo General Osório, 66
Santa Ifigênia, São Paulo, SP
Telefone: 55 11 3335-5910
Entrada Gratuita
Aberto de quarta a segunda (fechado às terças), das 10h às 18h
faleconosco@memorialdaresistenciasp.org.br

  De 7 de setembro de 2024 a 27 de julho de 2025

  Classificação indicativa: Livre

A partir do dia 7 de setembro de 2024, o Memorial da Resistência, museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, apresenta a exposição Memória argentina para o mundo: o Centro Clandestino ESMA. A mostra é uma itinerância realizada pelo Museu Sítio de Memória ESMA Ex-Centro Clandestino de Detenção, Tortura e Extermínio, em Buenos Aires (AR) e explora a história do edifício, desde a ocupação pelas Forças Armadas durante a última ditadura argentina (1976–1983) até seu reconhecimento como Patrimônio Mundial da UNESCO, em 2023. As violações de direitos humanos cometidas contra mulheres no período também são revisitadas a partir dos testemunhos das sobreviventes.  

O lugar de memória, antiga sede da Escola Superior de Mecânica da Armada (ESMA), foi o maior centro clandestino da última ditadura civil-militar argentina (1976–1983), onde foram sequestradas, torturadas e dadas como desaparecidas no local cerca de 5 mil pessoas, entre militantes políticos, estudantes e artistas.

Com dois eixos principais divididos em 210m², a exposição apresenta a história do edifício junto a depoimentos com diferentes histórias de luta, lançando um olhar sobre o passado e conectando-o ao tempo presente e as reinvindicações por justiça, verdade e reparação.  

O núcleo Patrimonio do Nunca Mais contém um vídeo institucional sobre a ESMA e seis painéis com textos e imagens que abordam a história do edifício. Já Ser mulheres na ESMA aborda as violências específicas a quais mulheres sofreram durante seus sequestros e detenções, como a maternidade durante a prisão, a solidariedade entre as presas e os caminhos adotadas para a recuperação física e psicológica das vítimas. 

Também compõe o espaço expositivo uma ocupação com fotografias documentais do acervo Memoria Abierta, aliança de organizações argentinas de direitos humanos que promove a memória sobre as violações de direitos no passado recente, ações de resistência e lutas pela verdade e justiça, para refletir sobre o presente e fortalecer a democracia. A fim de apresentar ao público brasileiro a memória visual do período, a ocupação traz registros dos fotógrafos Daniel García, Eduardo Longoni e duas imagens sem autoria definida. 

Materiais

Ficha Técnica

ITINERÂNCIA DA EXPOSIÇÃO 

Memória argentina para o mundo: o Centro Clandestino ESMA 

Projeto expositivo e conteúdo 

Museu Sítio de Memória ESMA 

Em diálogo com a equipe curatorial do Memorial da Resistência 

Ana Pato 

Carolina Faustini Junqueira 

Projeto expográfico 

Thereza Faria 

Comunicação visual 

Mariana Afonso 

Ação Educativa e projeto de acessibilidade 

Equipe do Programa Educativo 

Produção 

Lucas Ribeiro  

Montagem 

Cinestand Produções Artísticas 

Audiovisual 

MAXI Áudio Luz Imagem 

Natanael Souza 

Victor Baciliere 

Assessoria de imprensa 

Agência Jacarandá 

Recursos de acessibilidade 

Fundação Dorina Nowill para Cegos   

Intra Libras 

Revisão 

Flávio Silva 

Tradução 

Otimiza Traduções 

OCUPAÇÃO MEMORIA ABIERTA 

Fotografias 

Acervo Memoria Abierta  

Daniel García 

Eduardo Longoni  

Realização 

Associação Pinacoteca Arte e Cultura (APAC) 

Agradecimentos 

Carina Carrizo, Carla Fernandez, Celina Flores, Daniel Vides, Laura Gauna, María Eva Amieiro, Mauricio Cohen Salama, Mayki Gorosito, Nicolas Segui e Verónica Torras. 

Governo do Estado de SP