Paralelamente à oposição a Michel Temer, as organizações de brasileiros em Paris enfrentaram outro desafio: questionar as acusações penais contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em março de 2016, a denúncia aceita pelo Ministério Público desencadeou uma sucessão de controvérsias. Diante disso, na França, diversos coletivos uniram-se, formando o Comitê de Solidariedade a Lula e à Democracia, que mais tarde se desdobrou nos Comitês Libérez Lula e Solidariedade a Lula.
Os ativistas denunciavam o uso do sistema jurídico como ferramenta de perseguição política – o chamado lawfare –, que culminou na prisão de Lula em abril de 2018. Face ao revés, as campanhas intensificaram-se, com debates e encontros entre intelectuais, artistas e políticos.
Sucederam-se eventos de alcance internacional, como a Caravana Lula Livre, a leitura teatral de Cartas a Lula e a publicação do livro A Verdade Vencerá, em francês, prefaciado pela ex-presidenta Dilma Rousseff. Com a libertação de Lula em 8 de novembro de 2019, após 580 dias preso, os comitês começaram a se dissolver, sinalizando o fim dessa fase da militância.
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- Lançamento do Coletivo Palmares de Bordeaux (9 de fevereiro de 2018).
- Manifestação na Place de la République (14 de agosto de 2018).
- Manifestação contra o fascismo no Brasil na Place e la République (20 de outubro de 2018). Crédito: Filipe Galvon.
- Caravana Lula Livre (de 23 a 28 de junho de 2019). Depoimento de Chico Buarque.
- Caravana Lula Livre (de 23 a 28 de junho de 2019). Depoimento de Rebeca Rô Lang.
- Caravana Lula Livre (de 23 a 28 de junho de 2019). Depoimento de Jean Wyllys.
- Caravana Lula Livre (de 23 a 28 de junho de 2019). Depoimento de Marcia Tiburi.
- Manifestação na Place de la République (13 de agosto de 2019).
- Cacelorazo Latino no Trocadéro de Paris (1 de dezembro de 2019).