Dados gerais
Nome
Campo de Aprisionamento de Bauru
Registro no Inventário
010-01.020
Cidade
Endereço
Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Km 349, Zona Rural.
Verbete
Em 1942, após um período de neutralidade, o Brasil junta-se aos Aliados na 2ª Guerra Mundial. Em todo o país são formados campos de reclusão para prisioneiros de guerra, conforme prática adotada por ambas as partes do conflito. Com isso, a Escola Prática de Agricultura “Gustavo Capanema”, inaugurada em Bauru nesse mesmo ano, começou a receber estrangeiros acusados de atividades suspeitas, em um contexto em que eram generalizadas as desconfianças em relação aos alemães, italianos e japoneses. Embora o estado de guerra explicasse o estigma de ameaça à Segurança Nacional, lançado contra estas comunidades imigrantes, tal visão também ia ao encontro da política que vinha sendo traçada pelo Estado Novo para os estrangeiros. Desde 1938 os estrangeiros eram objeto de leis nacionalizadoras criadas para forçar sua integração e, ao mesmo tempo, controlar suas atividades em várias frentes. A Escola continuaria em atividade até 1955, quando o lugar passou a abrigar o Instituto Penal Agrícola.
Classificação
Contexto histórico
Era Vargas (1930-1945)
Usos e funções
Concentração de prisioneiros de guerra | Controle de estrangeiros | Trabalho forçado
Lugares relacionados
Campo de Aprisionamento de Guaratinguetá | Campo de Aprisionamento de Pindamonhangaba | Campo de Aprisionamento de Pirassununga | Campo de Aprisionamento de Ribeirão Preto | Hospedaria de Imigrantes
Autoria do verbete
Julia Gumieri