Dados gerais
Nome
Campo de Aprisionamento de Guaratinguetá
Registro no Inventário
011-01.020
Cidade
Endereço
Rua Xavantes, 949, Jardim Aeroporto, Guaratinguetá, SP.
Verbete
Entre 1942 e 1945, funcionou na Escola de Agricultura Paulo Côrrea de Lima, em Guaratinguetá, um dos campos de aprisionamento construídos no país durante a 2ª Guerra Mundial. Como parte das medidas contra o Eixo, tomadas após a entrada do Brasil no conflito em alinhamento com os Aliados, o governo brasileiro passou a fazer prisioneiros de guerra. Eles eram detidos em presídios, quando proeminentemente ligados ao inimigo, e internados em campos no caso de membros das comunidades germânica, italiana e japonesa, contra quem se levantara suspeitas de atividades políticas, mas cuja relação com os conflitos não fora necessariamente comprovada. Essa arbitrariedade pode ser observada em Guaratinguetá, onde estiveram presos, por exemplo, parte dos tripulantes do navio comercial alemão Windhuk, que residiam em Santos desde sua chegada ao Brasil, em 1939, fugindo da guerra. Internados, eles e outros presos precisaram realizar trabalhos forçados para evitar punições. Em 1950, o lugar se tornou a Escola de Especialistas da Aeronáutica.
Classificação
Contexto histórico
Era Vargas (1930-1945)
Usos e funções
Concentração de prisioneiros de guerra | Controle de estrangeiros | Trabalho forçado
Lugares relacionados
Campo de Aprisionamento de Bauru | Campo de Aprisionamento de Pindamonhangaba | Campo de Aprisionamento de Pirassununga | Campo de Aprisionamento de Ribeirão Preto | Hospedaria de Imigrantes
Autoria do verbete
Julia Gumieri