Dados gerais
Nome
Campo de Aprisionamento de Pindamonhangaba
Registro no Inventário
012-01.020
Cidade
Endereço
Av. Antônio Pinheiro Júnior, 4009, Jardim Cristina
Verbete
Em 1942, o estábulo do Haras Paulista, onde eram criados os cavalos da Força Pública, se tornou abrigo para prisioneiros após a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial contra os países do Eixo. Localizado em Pindamonhangaba, foi o maior dos 5 campos de aprisionamento organizados em São Paulo no período, onde prisioneiros alemães, italianos e japoneses realizavam trabalhos rurais compulsórios. Amplamente usada por ambos os lados do conflito, a formação de campos foi uma das medidas que selaram o alinhamento do país aos Aliados. Contudo, a suspeição generalizada em relação a estrangeiros não era uma postura estranha ao governo brasileiro que, desde 1938, vinha tratando-os como uma amaça a seu projeto nacionalista. Essa desconfiança motivou o envio de imigrantes estabelecidos no país aos campos, a despeito do perigo real que pudessem representar. O campo foi fechado com o fim da guerra. Atualmente, o que resta do estábulo pertence ao Polo Regional Vale do Paraíba da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).
Classificação
Contexto histórico
Era Vargas (1930-1945)
Usos e funções
Concentração de prisioneiros de guerra | Controle de estrangeiros | Trabalho forçado
Lugares relacionados
Campo de Aprisionamento de Bauru | Campo de Aprisionamento de Guaratinguetá | Campo de Aprisionamento de Pirassununga | Campo de Aprisionamento de Ribeirão Preto | Hospedaria de Imigrantes
Autoria do verbete
Julia Gumieri