Dados gerais
Nome
Campo de Aprisionamento de Pirassununga
Registro no Inventário
013-01.020
Cidade
Endereço
Av. Duque de Caxias, 225
Verbete
O Campo de Aprisionamento Pirassununga foi um dos cinco utilizados em São Paulo durante a 2ª Guerra Mundial. Ele tem como origem a Escola Prática de Agricultura “Fernando Costa”, criada na cidade em 1942, mesmo ano em que o Brasil declarou guerra ao Eixo. Até o fim do conflito, além de servir ao ensino rural, a escola foi utilizada para a concentração de prisioneiros de guerra alemães, italianos e japoneses. De uma maneira geral, apenas estrangeiros suspeitos de envolvimento em atividades de espionagem, ou com organizações políticas vinculadas aos regimes dos países inimigos, eram enviados a presídios. No entanto, os critérios para envio aos campos de aprisionamento nasciam tanto do clima de desconfiança ampla em relação às comunidades rotuladas como “súditos do Eixo”, quanto do próprio enquadramento nacionalista que o Estado Novo procurava dar à presença estrangeira e imigrante no país. Após o encerramento das atividades da escola, o lugar foi integrado ao campus de Pirassununga da Universidade de São Paulo.
Classificação
Contexto histórico
Era Vargas (1930-1945)
Usos e funções
Concentração de prisioneiros de guerra | Controle de estrangeiros | Trabalho forçado
Lugares relacionados
Campo de Aprisionamento de Bauru | Campo de Aprisionamento de Guaratinguetá | Campo de Aprisionamento de Pindamonhangaba | Campo de Aprisionamento de Ribeirão Preto | Universidade de São Paulo (USP) | Hospedaria de Imigrantes
Autoria do verbete
Julia Gumieri