Largo General Osório, 66
Santa Ifigênia, São Paulo, SP
Telefone: 55 11 3335-5910
Entrada Gratuita
Aberto de quarta a segunda (fechado às terças), das 10h às 18h
faleconosco@memorialdaresistenciasp.org.br

Memorial da Resistência recebe leituras dramáticas do projeto Mural da Memória

O grupo de teatro LABTD – Laboratório de Técnica Dramática realiza a leitura de três peças sobre a ditadura militar

Créditos: Renato Mangolin

O museu recebe o grupo de teatro LABTD – Laboratório de Técnica Dramática para a realização de leituras dramáticas das três peças que compõem o projeto Mural da Memória. Com dramaturgia de Ave Terrena Alves,  os espetáculos buscam manter vivo um debate fundamental: a ditadura civil-militar e os reflexos que ela deixou em nossos corpos e em subjetividades. Por que ela ainda define a política de nosso país?

O corpo que o rio levou
26 de abril | 15h | Lugar de Encontro (3º andar)

A peça é dividida em dois barbantes da pesquisa: No amarelo, uma atriz em início de carreira se preocupa apenas com o teste para um espetáculo. Seu marido, no entanto, é repentinamente chamado a prestar depoimento numa delegacia, onde é torturado e assassinado. No barbante verde, um locutor de rádio descreve, como num jogo de futebol, os interrogatórios aplicados pelos oficiais do regime militar. 

As 3 Uiaras de SP City 
10 de maio | 15h | Lugar de Encontro (3º andar) 

Miella e Cínthia (interpretadas pelas atrizes trans Danna Lisboa e Verônica Valenttino), moram em SP City e trabalham em salões de cabeleireiro, fazem programa e performam em boates. A dupla decide fazer um show musical e, para viabilizar a infraestrutura da apresentação, entram em contato com Valéria, que é militante feminista. No entanto, a Operação Rondão, comandada pelo delegado Rochetti, agrava a já violenta realidade das travestis, mulheres trans e prostitutas da região, com prisões e agressões.  

E lá fora o silêncio 
24 de maio | 15h | Lugar de Encontro (3º andar) 

A peça retoma a memória da ditadura brasileira a partir da história de Crístofer, que está de mudança e encontra cartas enviadas de dentro da prisão para sua irmã na época em que esteve encarcerado. Escritas em código, como forma de burlar a repressão, essas correspondências narram a vida de presas políticas com quem ele convivia no presídio, até que os fragmentos começam a se embaralhar e criam uma confusão entre tempos.

 

Governo do Estado de SP

Accessibility features