Série foi produzida pelo jornalista Djalma Campos a partir do edital Memórias do Presente
Durante o período da Ditadura Civil-Militar (1964-1985) o país se viu perante a ações de autoritarismo, censura, cassação de direitos políticos, e em muitas situações, o registro de casos de violência contra quem se arriscasse a enfrentar a força do regime militar. Com as escolas de samba de São Paulo, formada por comunidades majoritariamente negras, a repressão não foi diferente.
A série Escolas de Samba e a Resistência Negra durante o Regime Militar, em formato de podcast, investiga a partir de entrevistas a resistência à Ditadura no universo das escolas de samba e das comunidades do samba da capital paulista e Grande São Paulo.
Dividida em quatro episódios, a série foi desenvolvida pelo jornalista Djalma Campos, apresentador do podcast Seis e Um, e é resultado do edital Memórias do Presente: Comunicação em Direitos Humanos, realizado pelo Memorial da Resistência.
Edital Memórias do Presente
Com o intuito de incentivar produções de jornalistas, comunicadores e pesquisadores independentes que contribuam para a defesa dos direitos humanos e para a preservação das memórias sobre os períodos ditatoriais brasileiros, o Memorial da Resistência criou o edital Memórias do Presente em 2021.
A primeira edição teve como tema As memórias de resistência e repressão da ditadura civil-militar (1964-1985) em bairros periféricos de cidades do Estado de São Paulo, e contou com duas propostas selecionadas.
A primeira proposta publicada foi a série de reportagens especiais Violência Espraiada, que, a partir da história da família Lucena, cria conexões sobre como os aparelhos de repressão se comportaram na cidade interiorana de Atibaia durante a Ditadura, e como se comportam nos dias de hoje.
O primeiro episódio da série estreia no dia 3 de outubro.
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