Conteúdos discutem as memórias de resistência e repressão da ditadura civil-militar (1964-1985) em bairros periféricos do Estado de São Paulo
Foto: Arquivo Público do Estado de São Paulo
Conheça o resultado do edital Memórias do Presente: Comunicação em Direitos Humanos! Em sua primeira edição, o edital selecionou duas propostas voltadas às memórias da Ditadura Civil-Militar (1964-1985) nas periferias de cidades paulistas.
Publicadas ao longo dos próximos meses nas redes do Memorial, as propostas foram: Violência espraiada: ditadura e militarização para além da metrópole, de Luiza Guerra, e Escola de samba e a resistência negra durante a ditadura militar, de Djalma Lucio Leite de Campos.
Saiba mais sobre o que vem por aí:
Violência espraiada: ditadura e militarização para além da metrópole
Luiza Guerra é formada em Comunicação Social pela Universidade Metodista (UMESP), e atua há mais de 10 anos na área de educação popular. Trabalhou no minidocumentário Atibaia 70, que conta a história de Damaris Lucena e Antônio Raymundo de Lucena, vítimas da ditadura civil-militar na cidade de Atibaia, em São Paulo.
Esse é o tema também de sua proposta: a partir da história do assassinato de Antônio Raymundo de Lucena e da prisão de Damaris Lucena e de seus três filhos, no ano de 1970, sua série de três textos explora como a militarização e a violência da polícia se desenvolveram desde então na cidade (mais especificamente no bairro Jardim das Cerejeiras) e como a violência e resistência popular se espraiavam pelos municípios interioranos no Estado.
Escola de samba e a resistência negra durante a ditadura militar
Djalma Lucio Leite de Campos é jornalista, produtor cultural, podcaster e pesquisador da área de cultura musical, formado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC). Atualmente é colaborador da revista Carreira Preta e apresentador do podcast negro Seis e Um.
O tema Escola de samba e a resistência negra durante a ditadura militar será explorado através de uma série em podcast que irá investigar, através de entrevistas, como se deu a resistência à ditatura no universo das escolas de samba e das comunidades do samba da capital paulista e Grande São Paulo.
Acompanhe as redes do Memorial para conferir quando serão publicados os primeiros conteúdos!