Dados gerais
Nome
DOI-Codi/SP
Registro no Inventário
005-01.016
Cidade
Endereço
Rua Tutóia, 921 e Rua Tomás Carvalhal, 1030, Vila Mariana
Verbete
Durante a ditadura civil-militar, o 36ª Distrito Policial dividiu suas instalações com um dos mais importantes órgãos de repressão política: o DOI-Codi/SP. Em 1969, a Operação Bandeirante (Oban) foi criada em caráter experimental, funcionando inicialmente como um órgão clandestino. O sucesso das operações levaria à criação, no ano seguinte, de uma estrutura nacional de repressão. O sistema DOI-Codi nasceria sob o comando do Exército e contaria com unidades instaladas em todas as suas áreas de jurisdição. Cada Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) era responsável pelo planejamento de ações de segurança e informação, incluindo capturas, averiguações e interrogatórios de suspeitos. O órgão paulista foi reconhecido como um dos mais atuantes centros de tortura, assassinato e desaparecimento forçado de perseguidos políticos do país. Desde a sua extinção, no início da década de 1980, o local continua abrigando uma delegacia. O conjunto foi tombado em 2014 pelo CONDEPHAAT e em 2017 pelo CONPRESP, com recomendações para criação de um centro de memória.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Assassinato por agentes da repressão | Detenção de militantes políticos | Inteligência da repressão | Ocultação de cadáver | Tortura
Lugares relacionados
Quartel General do 2o Exército | Deops/SP | Instituto Médico Legal (IML/SP) | Auditoria da Justiça Militar | Presídio Tiradentes
Autoria do verbete
Desirée Azevedo