Sítio de Ibiúna

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Estudantes no Congresso da UNE fazem fila para serem levados presos pela polícia. Crédito: Folha Press - Congresso da UNE em Ibiúna. Data - 12.out.1968/Folhapress
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Barraca de lona construída improvisadamente no sítio de Ibiúna para servir de anfiteatro ao 30º Congresso da UNE em 1968. Crédito: Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Soldados invadem o Congresso e levam todos os participantes presos. Crédito: Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Vários dos detidos em Ibiúna são levados ao Deops/SP, onde são fichados. Crédito: Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Painel da exposição em homenagem aos estudantes presos no XXX Congresso da UNE. Outubro de 2008. Crédito: Acervo Memorial da Resistência
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Público da exposição em homenagem aos estudantes presos no XXX Congresso da UNE. Outubro de 2008. Crédito: Acervo Memorial da Resistência
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Caravana da Anistia da Comissão de Anistia/Ministério da Justiça com julgamento de pedidos de anistia a civis presos no Congresso da UNE em Ibiúna. Outubro de 2008.
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Dados gerais

Nome

Sítio de Ibiúna

Registro no Inventário

127-09.021

Cidade

Ibiúna

Endereço

Bairro dos Alves

Verbete

O incêndio da sede da UNE, no primeiro dia do golpe de 1964, mostrava que o movimento estudantil seria um dos principais alvos de repressão, controle e vigilância por parte da ditadura que se iniciava. Ainda nesse ano, o regime interviria legalmente sobre a organização das entidades estudantis, procurando atrelá-las ao Estado como forma de controlar suas atividades políticas. Organizando manifestações nas ruas e lutando para manter independência, o movimento assumiu papel relevante na resistência contra a ditadura, mesmo com sua principal entidade posta na ilegalidade. Nesse cenário, o ano de 1968 é marcante, tendo destaque a realização clandestina do 30º Congresso da UNE. A reunião aconteceu no sítio Murundu em Ibiúna, a 70 km de São Paulo, que recebeu cerca de mil estudantes de diversas partes do país. No dia 12 de outubro, cerca de 400 policiais invadiram o local reprimindo e prendendo os estudantes com base na Lei de Segurança Nacional. Os líderes foram encaminhados ao Deops/SP e os demais ao Presídio Tiradentes, onde foram fichados.