Dados gerais
Nome
Avenida Angélica
Registro no Inventário
171-13.028
Cidade
Endereço
Avenida Angélica, Higienópolis.
Verbete
A Avenida Angélica começa na região central de São Paulo e termina próxima à Avenida Paulista. Na ditadura essa importante e movimentada via foi cenário do assassinato de Ronaldo Mouth Queiroz. O jovem de 25 anos, estudante de Geologia e militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), foi executado, em abril de 1973, em um ponto de ônibus na Angélica. Apesar do assassinato em via pública, a polícia forjou uma versão alegando que a morte foi decorrente de um “cerrado tiroteio”. Em 2012, Cláudio Guerra, ex-delegado do Deops do Espírito Santo, assumiu participação no crime em seu livro “Memórias de uma guerra suja”. Em junho de 1971, a Angélica já fora o provável cenário do desaparecimento de Luiz Almeida Araújo. Com 28 anos, o jovem militante da ALN foi visto pela última vez ao deixar um companheiro nesta rua para um encontro com o agente infiltrado Cabo Anselmo. Ambas as mortes foram reconhecidas como responsabilidade do Estado pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Lugares relacionados
DOI-Codi/SP | Deops/SP | Catedral da Sé | Universidade de São Paulo (USP)
Autoria do verbete
Julia Gumieri