Dados gerais
Nome
Palácio da Polícia
Registro no Inventário
019-01.020
Cidade
Endereço
Rua São Francisco, 159, Centro.
Verbete
Em 1956, foi inaugurado no centro de Santos o Palácio da Polícia, que passou a centralizar as repartições da cidade. Após o golpe de 1964, sua carceragem foi superlotada pelas prisões em massa realizadas na cidade. Chamada de “cidade vermelha” pelos militares, Santos era então conhecida pelo forte movimento operário, originado ainda no início do século XX pelas mãos, sobretudo, dos portuários e operários da construção civil. O contexto de repressão política desencadeado pelo golpe produziu uma articulação entre os locais de aprisionamento na região. Os presos, à disposição do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops/SP) circularam entre o Palácio da Polícia, o navio-prisão Raul Soares, os Fortes de Itaipu e dos Andradas e a Base Aérea de Santos. Em 2010, foram descobertos no Palácio, ainda usado pela polícia, fichas remissivas e prontuários, relatórios e interrogatórios produzidos pelo Deops durante a ditadura. O material foi recolhido e se encontra atualmente no Arquivo Público do Estado.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Detenção de militantes políticos | Inteligência da repressão
Lugares relacionados
Navio Raul Soares | Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) | Deops/SP | Fortaleza de Itaipu | Forte dos Andradas
Autoria do verbete
Julia Gumieri