Inaugurado em 2009, o Memorial nasce a partir da demanda dos ex-presos e ex-presas políticas por preservação da memória das atrocidades cometidas pelo Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops/SP) durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985), no prédio onde hoje é o museu.
Mas além de mostrar os crimes cometidos pelo Estado brasileiro, queriam também contar uma história de solidariedade e resistência daqueles que foram presos, torturados e mortos pelo Regime Militar.
Em nome dos que resistem às violências de Estado, seja na Democracia ou durante os regimes autoritários, o Memorial cumpre seu papel em preservar a memória do espaço e das pessoas que lutaram e lutam e de Educação em Direitos Humanos, para que não se esqueça, e para que nunca mais aconteça.
15 anos de atuação
Nesses quinze anos, foram realizadas 35 exposições temporárias, coletados 195 testemunhos de ex-presos políticos, familiares de mortos ou desaparecidos políticos e militantes por nosso Centro de Pesquisa e Referência no programa Coleta Regular de Testemunhos, dez edições do Curso Intensivo de Educação em Direitos Humanos: Memória e Cidadania, duas edições do Memórias do Presente: Comunicação em Direitos Humanos, além de diversas atividades e ações culturais e educativas, com todos os registros e documentos disponíveis em nosso site.