Dados gerais
Nome
Cemitério Dom Bosco - Vala de Perus
Registro no Inventário
054-04.001
Cidade
Endereço
Estrada do Pinheirinho, 860 Perus
Verbete
Em 1990, o Cemitério Municipal Dom Bosco, na região de Perus da cidade de São Paulo, foi palco da abertura da primeira vala clandestina que abrigava corpos de vítimas da repressão durante a ditadura civil-militar. Descoberta por familiares de mortos e desaparecidos políticos no final dos anos 1970, a Vala de Perus só encontrou condições políticas para ser aberta após a saída dos militares do poder. O evento foi um marco na luta dos familiares de vítimas por Memória, Verdade e Justiça na medida em que deu início ao processo de reconhecimento, por parte do Estado brasileiro, das violações de direitos humanos cometidas pela ditadura. Na vala foram encontradas 1.049 ossadas, dentre as quais existe a suspeita de 14 pertencerem a militantes desaparecidos. O processo de identificação das ossadas segue em desenvolvimento até hoje. No cemitério, que continua em funcionamento, foi construído um monumento em homenagem às vítimas da repressão.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Lugares relacionados
Instituto Médico Legal (IML/SP) | DOI-Codi/SP | Deops/SP | Catedral da Sé | 1o Batalhão de Polícia de Choque - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) | Cemitério Campo Grande | Cemitério Vila Formosa
Autoria do verbete
Desirée Azevedo