Dados gerais
Nome
Fábrica Sylvania
Registro no Inventário
159-12.001
Cidade
Endereço
Rua Quararibéia, 242, Campo Grande.
Verbete
A partir de 1978, operários críticos ao sindicato corporativista imposto pelas intervenções da ditadura passam a se organizar. Através deles, o “novo sindicalismo” faria ressurgir as greves operárias no cenário nacional. Desde 1968, com as greves metalúrgicas de Contagem/MG e de Osasco/SP, as lutas dos trabalhadores não tinham projeção. É no novo contexto que a Fábrica Sylvania se torna um Lugar de Memória da repressão e resistência. Durante um dos piquetes realizados na porta da fábrica, durante a greve geral de 1979, o operário Santo Dias foi assassinado pela polícia militar. A morte de Santo gerou grande mobilização popular. Seu velório levou milhares de pessoas às ruas do centro de São Paulo para acompanhar a missa em sua homenagem, levar seu caixão ao cemitério e protestar contra a ditadura. Desde 1979, no dia 30 de outubro, data da morte de Santo, companheiros e militantes dos direitos humanos realizam um ato diante do antigo terreno da Sylvania para relembrar o assassinato.
Classificação
Contexto histórico
Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
Usos e funções
Assassinato por agentes da repressão | Homenagem à vítima da repressão | Manifestação pública contra o regime | Movimento de trabalhadores
Lugares relacionados
Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro | Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo | Igreja Nossa Senhora da Consolação | Deops/SP | Instituto Médico Legal (IML/SP) | Catedral da Sé | Praça da Sé | Cemitério Campo Grande | Igreja Matriz São Bernardo do Campo – Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem | Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SMABC) | Fábrica da Scania
Autoria do verbete
Desirée Azevedo