Aldo da Silva Arantes

Biografia

Aldo da Silva Arantes nasceu em 20 de dezembro de 1938 na cidade de Anápolis, Goiás. Iniciou sua militância no ensino secundarista através da Juventude Estudantil Católica (JEC). Como estudante de Direito da PUC-RJ, foi eleito presidente do DCE e, em 1961, presidente da UNE, além de dirigente da Juventude Universitária Católica (JUC). Encampou importantes lutas durante a gestão da UNE, dentre elas a Campanha da Legalidade e a Reforma Universitária divulgada na caravana da UNE Volante. Participou da criação de núcleos do Centro Popular de Cultura da UNE e da formação da Ação Popular (AP). Após o golpe de 1964 exilou-se no Uruguai com a sua então esposa, Maria Auxiliadora (Dodora) e o militante Herbert de Souza (Betinho). Retornou clandestinamente para o Brasil em 1965 dando continuidade a sua militância através da AP. Em 1968 foi preso no interior do Alagoas, conseguindo fugir após seis meses. Vivendo na capital paulista, incorporou-se em 1972 ao PCdoB tornando-se membro da Executiva Nacional e do Comitê Central. Em 1976 foi novamente preso no episódio que ficou conhecido como Massacre da Casa da Lapa. Após ser julgado e condenado cumpriu três anos de prisão passando pelo DOI-Codi/RJ, Deops/SP, Presídio do Hipódromo e Presídio do Barro Branco, até ser libertado em 1979 com a declaração da Lei de Anistia. Após a soltura foi eleito deputado, exercendo o cargo por quatro mandatos. Foi membro da Comissão de Mobilização pela Reforma Política da OAB, diretor executivo do Instituto Nacional de Pesquisas e Defesa do Meio Ambiente e secretário nacional do Meio Ambiente do PCdoB. Em 2013, lançou seu livro de memórias e reflexão política, intitulado “Alma em Fogo: Memórias de um militante político”.