Dados gerais
Nome completo
Maria Aparecida Costa Cantal
Gênero
Feminino
Codinome
Loira dos Assaltos | Lúcia | Vera | Cristina
Código do entrevistado
E078
Entrevistas
Perfil histórico
Defensores dos Direitos Humanos | Perseguidos políticos | Presos políticos
Profissão
Perfil de Atuação
Assuntos: Organizações
Ação Libertadora Nacional | Dissidência Universitária de São Paulo | Juventude Universitária Católica | Organizações estudantis universitárias
Biografia
Maria Aparecida Costa Cantal nasceu no dia dois de abril de 1945 em São Paulo, capital. Iniciou sua militância política em 1963 quando ingressou na Faculdade de Direito da USP. Como integrante do Movimento Estudantil e da Juventude Universitária Católica (JUC), participou de diversas reuniões e assembleias que discutiam a aplicabilidade de reformas políticas no país. Com a deflagração do golpe em 1964 e a intensa efervescência política e cultural, Cida assumiu uma militância cada vez mais incisiva. Em 1968, após decreto do Ato Institucional n. 5, decidiu deixar a Dissidência Universitária de São Paulo para unir-se à Ação Libertadora Nacional (ALN), convicta da necessidade da luta armada. Logo, passou a integrar um Grupo Tático Armado (GTA) da organização, assumindo participação em ações de guerrilha urbana e tornando-se clandestina. Em setembro de 1969, após sucessivas quedas da ALN em São Paulo, seguiu viagem para o Rio de Janeiro para, em seguida, exilar-se. Porém, em dezembro do mesmo ano foi presa nas ruas de Copacabana por Otávio Gonçalves Moreira Junior (Otavinho), que integrava os quadros ddo DOI-Codi e do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) em São Paulo e que foi colega de Cida na Faculdade de Direito. Presa, Cida foi então encaminhada para o Deops/RJ e logo transferida para o DOI-Codi/SP. Também esteve presa no Deops/SP, Presídio Tiradentes, Presídio do Hipódromo e na Penitenciária Feminina da Capital. Foi posta em liberdade através da ação jurídica conduzida pelo advogado Virgílio Enei em junho de 1973. Retomou sua carreira de advogada atuando como Procuradora do Estado e atendeu diversos sindicatos. Foi membro do Coletivo de Mulheres de São Paulo vinculado à Comissão da Verdade do Estado de São Paulo - Rubens Paiva.
Ano(s) de prisão
1969
Tempo total de encarceramento (aprox.)
3 anos e 6 meses
Cárceres
Penitenciária Feminina da Capital | Presídio do Hipódromo | Presídio Tiradentes | Deops/SP | DOPS/RJ | DOI-Codi/SP
Passagens pelo Deops/SP
Data de prisão
Janeiro a março 1970
Tempo de permanência (aproximado)
3 meses
Data de prisão
1971
Tempo de permanência (aproximado)
7 dias
Data de prisão
Junho de 1973
Tempo de permanência (aproximado)
1 dia
Local de tortura no Deops/SP
3º andar